Pouco mais de dois meses após a reabertura das praias, a Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar) registrou 101 ocorrências de afogamento na orla da capital. A informação foi divulgada pela prefeitura nesta quinta-feira, 26. Imprudência, negligência e falta de atenção para a sinalização são alguns dos fatores apontados como causadores das ocorrências.
Segundo a prefeitura, em setembro foram 44 ocorrências, 42 casos em outubro e até a quarta, 25, o mês de novembro contabilizou 15 ocorrências. Entre as praias com maior quantidade de ocorrência estão as de Jardim de Alah, Jaguaribe e praia do Flamengo.
A prefeitura pede atenção para a mudança de estações, saindo da primavera para o verão, que gera correntes muito fortes na região atlântica da orla, e não conseguem ser notadas a olho nu. Para famílias com crianças, a recomendação são as praias de Piatã e Itapuã, devido à proteção dos arrecifes.
Exceto a praia do Porto da Barra, que só pode ser frequentada de terça a sábado, todas as outras praias da capital baiana podem ser visitadas de segunda a sábado, sem restrição de horário. Em domingos e feriados permanecem interditadas.
Em todas elas, deve ser respeitado o distanciamento de 1,5 m entre as pessoas, durante toda a permanência. O uso da máscara é obrigatório, até mesmo durante a prática de atividades físicas, com exceção das aquáticas, momento em que o distanciamento deverá ser de 2m.
São permitidas atividades físicas individuais ou em duplas, desde que os participantes usem máscara durante a prática. Estão proibidas atividades que geram aglomerações, como piqueniques e luaus. O uso de materiais como ombrelones, guarda-sóis, sombreiros e similares não são permitidos apenas no Porto da Barra. O comércio ambulante também está autorizado.