Barrado em 17 destinos
Mesmo com testes negativos
Por causa de variantes do vírus
O Brasil é o 2º país com maior número de restrições para entrada em destinos internacionais por conta do coronavírus. São 17 países que não aceitam a entrada de pessoas ou voos que passaram pelo território brasileiro. Os dados são da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo) e foram organizados pelo jornal Folha de S.Paulo.
O único país com mais restrições no exterior é o Reino Unido. Os voos e viajantes que saem do território britânico são barrados em 25 destinos. A África do Sul é barrada pelo mesmo número de países que o Brasil: 17.
As 3 regiões são aquelas em que variantes mais contagiosas ou agressivas do coronavírus foram identificadas. Por isso, no fim de 2020, as restrições a viagens se tornaram comuns no mundo. As chamadas “variantes de atenção” devem ser evitadas, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), porque dificultam o controle sanitário da pandemia.
O ranking para os locais e viajantes mais evitados considera apenas destinos que realmente barram a entrada ou vetam voos. O Brasil era vetado pelos seguintes países até essa 4ª feira (3.mar.2021):
- Argentina;
- Colômbia;
- Peru;
- Estados Unidos;
- Espanha;
- Alemanha;
- Áustria;
- Reino Unido;
- Tunísia;
- Turquia;
- Arábia Saudita;
- Iraque;
- Madagascar;
- Moldova;
- Marrocos;
- Omã;
- Paquistão.
Outros países têm restrições contra o Brasil, mas aceitam a entrada de viajantes desde que sigam regras sanitárias. Um exemplo é a Índia, que exige testes e quarentena para os brasileiros. A entrada é permitida se a pessoa provar que não está infectada com o coronavírus.
Entre si, os países também evitam o tráfego aéreo. Voos com origem no Brasil são proibidos no Reino Unido. O governo brasileiro também proíbe viajantes que estiveram em território britânico e na África do Sul. Residentes e cidadãos podem entrar depois de apresentar um teste negativo para a covid-19 e cumprir quarentena.
A maior parte dos países proíbe a entrada de pessoas que estiveram no Brasil, Reino Unido e África do Sul, mas permitem que seus próprios cidadãos e residentes retornem. A única exigência é que façam 14 dias de quarentena. Mas existem regras nas quais nem mesmo os próprios residentes podem voltar ao país. É o caso da Arábia Saudita, que não permite a entrada de ninguém que tenha estado em territórios brasileiro, britânico ou sul-africano nas últimas duas semanas.