Morro de São Paulo (BA) é festa o ano todo

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A partir da primavera, o calor e uns dias de sol tornam o destino ainda mais especial

Não é fácil chegar a Morro de São Paulo – exceto para a turma disposta a pagar cerca de 700 reais (cada trecho) por de um voo entre Salvador e o destino. Para os simples mortais, a saída é embarcar em um catamarã ou uma lancha no Terminal Marítimo, na capital baiana, e encarar uma travessia de cerca de duas horas e meia até Morro.
Mas como os horários são poucos, para alguns, a alternativa é ir de ferry boat até Itaparica e lá pegar um ônibus ou táxi para Valença. E dali, uma lancha até Morro. Ufa!
Com ou sem perrengue, porém, uma viagem para o destino compensa qualquer sacrifício e vale a esticada para quem estiver flanando por Salvador. O agito é grande dia e noite, o ano todo – na baixa estação, por conta dos muitos estrangeiros; e no verão, pela invasão de brasileiros.
Mas tem espaço para todo mundo! Por lá, as praias são “numeradas” – da Primeira à Quinta – e cada uma segue um estilo.
Peça pelo número!
Enquanto a Primeira é menos movimentada e com pontos para mergulho de cilindro, a Segunda é o fervo! Ela reúne pousadas, quiosques e bares e é cenário para os luaus, que acontecem com frequência. Para tomar banho e mergulhar, a Terceira é a pedida!
A Quarta é extensa, rasa e ótima para caminhadas, ganhando piscinas perfeitas para crianças na maré baixa. Para ir à reservada Quinta praia, também chamada de praia do Encanto, é preciso pegar uma jardineira ou jipe que trafegam por uma estrada paralela à praia (e não pela areia).
Cavalos na piscinas da Quinta praiaCavalos na piscinas da Quinta praia (foto enviada por Jose Carlos Santana Barbosa)
Outros nomes
Para quem quer fugir dos “números”, depois da Quinta praia vem Garapuá, uma bela enseada cheia de piscininhas na maré baixa. Na temporada, um passeio de jardineira sai da Segunda Praia até lá.
Outra ótima opção é Gamboa – tranquila e distante do agito, fica a cerca de dois quilômetros do centro de Morro de São Paulo, com direito a vila de pescadores e bons ventos. Para conhecer esse pedacinho do paraíso, é só pegar um barco pela manhã. Além de sombra e água fresca, os bons restaurantes ainda oferecem uma rede para descansar!
Um dos passeios mais procurados é o que leva à Ilha de Boipeba. A viagem de lancha, também chamada de Volta à Ilha, dura o dia todo. Como parte da travessia é em mar aberto, escolha os períodos de luas cheia ou nova para aproveitar as piscinas naturais.
Piscinas naturais e muita tranquilidade em BoipebaPiscinas naturais e muita tranquilidade em Boipeba (foto: Jota Freitas – Bahiatursa)
O tour inclui paradas em Garapuá e nas piscinas naturais de Moreré. O almoço pode ser em Cueira (no famoso Guido da Lagosta) ou na Boca da Barra. Sendo possível, hospede-se algumas noites em Boipeba para sentir o verdadeiro astral da bucólica vila.
Comes e bebes
Os restaurantes concentram-se no centrinho e na Segunda Praia, mas poucos abrem para o almoço. A pedida é beliscar durante o dia e caprichar no jantar (na praia, ainda rola luz de velas!). Opções não faltam: de quilo a delícias das culinárias peruana, baiana, italiana… Além de pizzas e crepes.
Entre o almoço e o jantar, porém, todos os caminhos levam à Toca do Morcego que, de terça a domingo, oferece o happy hour mais gostoso da ilha. A casa fica no Caminho do Farol e é um camarote perfeito para acompanhar o pôr do sol.
Pôr do sol é encantador na Toca do MorcegoPôr do sol é encantador na Toca do Morcego (foto: Gabriel Carvalho)
Fique atento!
É grande a oferta de hotéis e pousadas em Morro de São Paulo, espalhados pelas praias. Seja sua hospedagem no centrinho e na beira do mar, lembre-se que, logo ao desembarcar, tem ladeira e ruas de areia – não exagere na bagagem!
O serviço de carregadores funciona bem, mas o valor é definido pela quantidade de malas e local da hospedagem. Caso a pousada seja na Quarta ou Quinta praias, a dica é seguir a pé até o Receptivo, um ponto de táxis e jipes nos fundos da Segunda Praia, onde há transfer oferecido pelos hotéis.
E mais: antes de sair do píer, é preciso pagar no guichê a Taxa de Proteção Ambiental (R$ 15 por pessoa). No mais, é só curtir!

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