Canoísta flagra baleia jubarte nadando ao lado de grupo no litoral de SP: ‘Emocionante’

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Uma baleia jubarte foi flagrada nadando ao lado de um grupo de canoa havaiana e de pessoas que praticavam stand up paddle em Santos, no litoral de São Paulo. Imagens obtidas pelo G1 mostram o animal ao lado do grupo na manhã deste sábado (24). Para o professor de canoagem havaiana Cauê Serra, ver o animal foi emocionante para todos os atletas.

“É a segunda vez que vejo uma baleia jubarte, e já dou aula de canoa faz quase 20 anos. Foi muito emocionante quando avistamos ela”, contou Serra ao G1.

O professor explica que o grupo estava na última aula do dia, sendo 12 pessoas na canoa catamarã e uma com canoa individual. Eles estavam remando da Ilha Porchat, em São Vicente, em direção à Ponta da Praia, em Santos. Na altura da Avenida Conselheiro Nébias, viram o animal subir pela primeira vez.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a baleia se aproxima do grupo. Em seguida, o animal é flagrado ao lado de pessoas que praticavam stand up, e ao lado do jovem que estava na canoa individual, ao lado da catamarã.

Serra conta que o grupo já estava com esperança de encontrar o animal, depois de aparições anteriores em praias da região. Animados, ficaram mais tempo na água para conseguir ver a baleia. “Atrasamos nosso retorno para passar mais tempo vendo o animal, ficamos quase 30 minutos parados com ela dando voltas na canoa”, conta.

O soldado da Polícia Militar Ambiental Marítima Hailand Corrêa, que fez um curso voltado ao resgate de grandes baleias e identificação de cetáceos, explica que a corporação está fazendo o monitoramento do animal. Corrêa foi um dos responsáveis por salvar uma baleia que ficou presa em uma rede de pesca na quinta-feira (22), em Praia Grande.

Animal foi visto ao lado de canoístas na manhã deste sábado (24) — Foto: Arquivo Pessoal

Animal foi visto ao lado de canoístas na manhã deste sábado (24) — Foto: Arquivo Pessoal

O soldado explicou ao G1 que há a suspeita de que o animal flagrado pelo grupo seja o mesmo que foi resgatado pela equipe. “A que eu fiz o desemalhe tem machucados que percebei nessa de hoje, mas não é possível afirmar com 100% de certeza. Ambas, também, não levantam as caudas”, diz, explicando as semelhanças.

Corrêa conta que a corporação acompanhou o animal em determinados momentos. “O monitoramento a gente faz para verificar se ela está saudável, respirando com dificuldades, ou se está cansada. A gente analisa para ver se não tem nenhum pedaço de rede preso nela. É feito mais para evitar que ela entre no Canal do Porto de Santos, evitar que entre no rio, e que não se aproxime das pedras”, finaliza.

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