Secretaria Municipal de Meio Ambiente colocou uma barreira de contenção para evitar que o óleo se espalhe e siga para o mar.
Um vazamento de óleo diesel provocou uma mancha no Canal 6 em Santos, no litoral de São Paulo, e mobilizou as autoridades ambientais e municipais na manhã desta terça-feira (4). A preocupação é que o óleo se espalhe e siga para o mar. Autoridades foram acionadas e já colocaram uma barreira de contenção no local.
Os moradores que passavam pelo canal 6, na altura da Avenida Doutor Epitácio Pessoa, sentiram um forte cheiro de óleo e viram uma mancha no canal. Eles acionaram o Corpo de Bombeiros, que compareceu ao local e confirmou o vestígio da substância na água.
Equipes da Defesa Civil de Santos, da Guarda Civil Municipal e das secretarias de Serviços Públicos (Seserp) e de Meio Ambiente (Semam) foram até o local. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também foram acionados.
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Equipes do Ibama, Cetesb, Defesa Civil e Seman foram acionadas para atender a ocorrência — Foto: Vanessa Medeiros/G1
A Cetesb, disse que óleo está contido e não atingiu as praias. O Setor de Emergência da Cetesb está apurando a origem do vazamento. O Plano de Área do Porto de Santos e Região (PAPS), coordenado pela Santos Port Autority (SPA) e reúne os planos de emergência individuais para o caso de derramamento de óle, foi acionado pelo Setor de Emergência da Cetesb e foi ao local do acidente.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente já colocou uma barreira de contenção no canal pra evitar que vazamento se espalhe. A Semam trabalha para saber a origem do vazamento e aplicar, posteriormente, as medidas administrativas cabíveis.
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Equipes do Ibama, Cetesb, Defesa Civil e Seman foram acionadas para atender a ocorrência — Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos
Cerca de 2 mil litros de óleo diesel caíram nas galerias de água. O óleo veio pelas galerias que passam por debaixo das ruas e deságuam no canal 6.
O Ibama informou que o canal já está sendo drenado. Além disso, as galerias estão sendo abertas para que o produto não fique confinado, o que causaria maior periculosidade. As bocas de lobo também estão sendo avaliadas para entender a origem do óleo.
“Isso começou às 2h. O que é bom é que é altamente volátil. Esse material, indo para a praia, na movimentação da maré, ele vai se perder porque ele não é um óleo pesado. Mas, se torna perigoso nas galerias, por onde ele está vindo. Fomos fazendo todo o caminho dele, abrindo nas ruas, as bocas de lobo, para vermos da onde viria e já chegamos a conclusão de onde ocorreu”, disse a agente ambiental do Ibama, Ana Angélica Alabarce, em entrevista à TV Tribuna.
Segundo ela, como o vazamento foi contido, uma empresa especializada vai retirar todo o óleo e fazer o descarte final correto do produto. “Está controlado, agora é o recolhimento e fecharmos de onde partiu. Vai haver um auto e acredito que não seja pequeno porque os cuidados tem que ser muito grandes, é responsabilidade pública”, disse Ana Angélica.
