Banhistas tomaram a areia da Praia de São Conrado na tarde desta quarta (5). Na Praia da Barra, alguns grupos permaneceram na areia e foram abordados por agentes da Operação Segurança Presente.
Em plena quarta-feira (5), a areia da Praia de São Conrado, na Zona Sul do Rio, ficou tomada de banhistas, indo contra a determinação da prefeitura para conter o novo coronavírus.
Na Praia da Barra, na Zona Oeste do Rio, alguns grupos foram flagrados na areia e três pessoas foram abordadas por agentes da Operação Segurança Presente. Eles estavam com drogas e foram levados para a delegacia. Um deles foi autuado por posse e uso de entorpecente.
O G1 percorreu as duas praias e flagrou a permanência de diversos banhistas e cadeiras na areia e a prática de altinha, o que é proibido por decreto.
Banhistas se aglomeram na areia da Praia de São Conrado nesta quarta-feira (5) — Foto: Marcos Serra Lima/G1
Neste sábado (1º), a cidade entrou na fase 5 de flexibilização. Apesar da liberação de banho de mar e trabalho restrito de ambulantes, ainda estão proibidos o aluguel de cadeiras e barracas, o banho de sol na areia e o uso de caixas térmicas.
Na Barra, onde apareceu uma mancha escura no mar na manhã desta quarta, algumas pessoas colocaram cadeiras na areia e um grupo jogou altinha.
Em São Conrado, a areia ficou cheia de banhistas e pelo menos quatro grupos praticaram altinha.
Polícia fiscaliza grupos na areia da Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio — Foto: Marcos Serra Lima/G1
Agentes da Operação Segurança Presente abordam banhistas na Praia da Barra da Tijuca nesta quarta-feira (5) — Foto: Marcos Serra Lima/G1
Agentes da Operação Segurança Presente fiscalizaram a Praia da Barra nesta quarta-feira (5) — Foto: Marcos Serra Lima/G1
Em nota, a Guarda Municipal (GM) disse que “vai intensificar o patrulhamento nas praias de São Conrado e da Barra da Tijuca”. O órgão informou que atua todos os dias nas orlas das praias da Zona Sul e Zona Oeste e que dá orientações sobre a proibição de permanência na areia, além de fiscalizar infrações sanitárias.
O G1 entrou em contato com a Polícia Militar, mas até a publicação dessa reportagem não houve resposta.